Ação 1: Educação vem do latim = conduzir, liderar, puxar para fora. É um ato político de intervenção para a transformação da sociedade. Segundo Freire "ninguém educa ninguém, ninguém conscientiza ninguém, ninguém se educa sozinho”. É processo de adesão voluntária, por construção contínua na coletividade. Educação é portanto a transformação do sujeito que ao transformar-se, transforma seu entorno, o que só acontece se a conhecemos profundamente, realizando associação prática com a realidade do contexto, sendo assim a EA crítica é um longo processo de reconhecimento das problemáticas e tomada de atitudes coletivas para modificá-las visando o bem-estar de todos os seres vivos e ambientes que são interdependentes na Terra.
Ação 2:
As bases da educação são aprender a: aprender, a conhecer, a fazer e a ser, ou seja, preparar as pessoas para compreender melhor o outro e o mundo em sua totalidade (meio natural, socioeconômico e cultura)l, entendendo a interdependência entre todos os seres que nele habitam, possibilitará sim um novo mundo.
Para tanto, a EA crítica deve buscar que a cidadania seja exercitada diariamente para uma ação transformadora para que melhore a qualidade de vida da coletividade.
Mas é necessário fazê-lo dentro do contexto socioeconômico, além do ambiental percebendo a questão da justiça ambiental que não meramente depende da ação do sujeito mas de políticas públicas tendo neste sentido visar importância da ação individual e coletiva dentro do bairro, município, estado, país para então pensar globalmente como todas as nossas ações e escolhas diárias impactam e modificam a natureza cotidianamente. Nossas ações podem sim fazer a diferença no mundo e através do diálogo, do exemplo e da ação, alcançar cada vez mais pessoas buscando diminuir as desigualdades sociais.
Ação 3:
Acredito que não há como afirmar que atingimos todos os envolvidos nesse processo. Mas também acredito e vivo no esperançar de Paulo Freire, semeando os caminhos diariamente, dialogando sobre as problemáticas e buscando soluções éticas e cidadãs para com a sustentabilidade.
Ser educadora ambiental é processo diário, orientando os pensamentos, em cada temática abordada como: o desperdício e a reutilização desde a casca dos alimentos até os resíduos sólidos, encaminhando corretamente lixo, resíduo e compostagem. discutindo sobre a origem dos alimentos, o trabalho dos produtores, o uso de agrotóxicos e a questão dos transgênicos, além de não desperdiçar a comida que levou um ciclo produtivo enorme para chegar ao nosso prato, como claro do gasto de água e energia, assim como diversos outros recursos usados no nosso cotidiano.. Quando falo sobre saúde e percebemos que o município não tem saneamento básico e que a coleta irregular do lixo doméstico ainda é encaminhado para lixões a céu aberto. Quando percebemos que não há um cuidado com a totalidade da saúde física, social e mental.
Gostaria de fazer mais, como levá-los a trilhas para reconhecer a mata no entorno da comunidade que vivem, participando de ações de reflorestamento, visita a museus, ter a escola como ponto de iniciação a separação de resíduos para os catadores da comunidade, visto que o município não tem cumprido a PNRS.
Desta forma tenho esperança agindo para que a educação ambiental de forma interdisciplinar, esteja sempre presente em todas as aulas que tem o troca direta com os educandos e sempre proponho que as escolas tenham locais de coleta para medicamentos vencidos, brechó para troca de roupas, livros e brinquedos, óleo usado, pilhas e baterias e diminuição do descarte e desperdício de folhas realizando a destinação correta deste material recorrente no uso escolar.